CRISES SILENCIOSAS
Por Eriberto HenriqueAos poucos, a Europa caminha para uma situação de crise. A estabilidade política da União Europeia está abalada. A incapacidade de deter as ações da Rússia no conflito com a Ucrânia, mesmo diante de todas as sanções aplicadas, expôs a fragilidade desse bloco político, que antes era considerado o mais poderoso do mundo e agora apresenta divisões significativas que podem levar ao colapso.
Na França, os movimentos socialistas estão ganhando cada vez mais força; a Inglaterra ficou desamparada após a perda de sua figura materna; na Espanha, a luta separatista na Catalunha segue interminável; na Itália, uma geração inteira foi dizimada pela pandemia, e agora enfrenta desafios devido aos efeitos da guerra na Ucrânia em sua economia. Do lado asiático da Europa, o barril de pólvora está sempre aberto. Conflitos surgem a cada semana, como em um reality show. É crucial acompanhar de perto esses eventos, pois trazem um relevante impacto na economia brasileira, especialmente no que se refere às exportações. Cultivar boas relações com os países da União Europeia é e deve ser uma prioridade do nosso governo, a fim de evitar consequências negativas decorrentes dos conflitos europeus.