GRAVIDEZ TARDIA E SÍNDROME DE DOWN. POR DRA. SONIA CASARIN
A ocorrência da Síndrome de Down tem frequência estimada de um entre 800 nascidos vivos e a uma das primeiras perguntas feitas é “o que provoca a síndrome”?
Muitos estudos têm sido feitos e o único fator comprovadamente ligado à ocorrência dessa síndrome é a idade materna.
A probabilidade de uma mulher ter um filho(a) com a síndrome é de um em 1650 aos 20 anos, e aumenta com a idade da mulher chegando a um em 900 aos 30 anos e um em 20 aos 45 anos.
O risco de ocorrência dessa alteração cromossômica aumenta com a idade porque os óvulos envelhecem com o passar do tempo, pois a mulher tem todos os óvulos desde que nasce, ao contrário do homem que produz novos espermatozoides durante a vida. Com o envelhecimento do óculo a fertilização torna-se mais difícil e aumenta o risco de alteração cromossômica.
A tabela a seguir mostra a probabilidade de ter um bebê com síndrome de Down de acordo com a idade da mãe.
Diante da possibilidade de gravidez após os 35 anos, recomenda-se o aconselhamento genético, no qual o casal saberá a probabilidade de acontecer alterações cromossômicas em sua descendência de acordo com seu histórico referente à genética. A gravidez tardia aumenta também o risco de abortos espontâneos e outras complicações, pois os óvulos fecundados têm menor possibilidade de sobreviver.
Sonia Casarin
Uma das maiores autoridades na psicologia no país quando o assunto é Síndrome de Down. Psicóloga, doutora em Psicologia pela PUC-SP; pós-doutora em Psicologia Educacional do Centro Universitário UNIFIEO (2015), coordenadora do Instituto de Estudos Psicológicos, responsável pelo S.O.S.Down. Durante 15 anos foi coordenadora técnica do Projeto Down-Centro de Informação e Pesquisa da Síndrome de Down; foi professora de cursos de Pós-graduação em Educação Inclusiva no Instituto Superior de Educação Vera Cruz; foi responsável pelo blog sobre Inclusão da Editora Ática. Foi responsável pelo Núcleo de Pesquisa do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural; Participou do Programa Scholas Ocorrentes em Buenos Aires; Mediadora do PEI – Programa de Enriquecimento Instrumental e autora do livro “Talento e deficiência – como incluir alunos com diferentes tipos de inteligência”, publicado pela Editora Ática.
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