Léo Da Bodega resgata raízes em "Botija", seu primeiro álbum, e leva cultura de Olinda para o Brasil

25/10/2024 12:48
noticia Léo Da Bodega resgata raízes em
noticia Léo Da Bodega resgata raízes em

Léo da Bodega lança “Botija”, seu primeiro álbum, em 24 de outubro, com um verdadeiro resgate de raízes e uma verdadeira celebração à rica cultura de Olinda, em Pernambuco. Produzido por DMAX - indicado ao Grammy que tem trabalhos com Vitão, Projota, Clau, Carol Biazin- e Los Brasileros, o trio vencedor de um gramofone ao lado de Karol G, além de terem trabalhado com nomes gigantes como Day Limns, Bruno Gadiol e mais, ele apresenta também a faixa foco do álbum chamada de “Dejavú”. No projeto, o artista traz influências populares ao lado de ritmos e expressões tradicionais, como o Maracatu, o Frevo, entre outros.

O álbum mistura elementos tradicionais da cultura popular pernambucana, como Cavalo Marinho, Maracatu e Ciranda, com influências urbanas contemporâneas, como o rap. Léo define o álbum como um resgate de suas raízes e uma homenagem à cultura de Pernambuco.

O nome do projeto faz referência a um artefato de barro utilizado para guardar riquezas, remetendo às superstições sobre tesouros escondidos. O álbum conta com participações especiais de artistas como As Filhas de Baracho, importantes nomes da Ciranda, e os Mestres Lilo e Micael Silva, representantes da nova geração da cultura popular pernambucana.

“Essa ideia evoca uma superstição associada à descoberta de "tesouros escondidos". Proponho, através deste trabalho, um resgate destas raízes e uma valorização da rica cultura popular pernambucana, com um toque contemporâneo e singular por meio de uma bela sonoridade de ritmos envolventes e históricos”.

https://open.spotify.com/intl-pt/album/6hnBrvMRF5s7JErqGw9kJn?si=jpYWWGrYS_Wxnv8xXiD__A

Intuição presente

Composta por ele e pelo produtor, a nova música chega ao público com o álbum e um videoclipe, abordando temas profundos sobre intuição e sinais da vida, sempre presentes nas escolhas cotidianas. O artista se inspira em suas vivências pessoais, trazendo à tona a vulnerabilidade de jovens que transitam em ambientes desafiadores.

"Sempre fui muito ligado aos sonhos, sempre tentei traduzir e entender o que aquilo poderia me dizer, “Dejavú” parte desse apego pela superstição, pela ancestralidade. Essa faixa fala sobre a intuição, sobre muitas vezes não se atentar aos sinais e acabar recebendo e fazendo coisas que não eram para nós, abordando ponto de vista de um jovem que vive muito próximo a uma realidade bastante complicada e acaba se tornando mais vulnerável em determinados ambientes, só transitar por eles, daí o seu apego e fé, acredito, lhe manda sinais através de pesadelos e ele percebe como um Dejavú e consegue se livrar do caminho ruim."

O audiovisual foi gravado em Olinda, Pernambuco, e tem como foco retratar a vida de jovens da cidade. Segundo Léo, o vídeo busca capturar um aspecto pouco registrado da juventude local, onde jovens com cavalos circulam pelas ruas da cidade, refletindo o estilo de vida das comunidades. Dirigido por Flora Negri, Analu e Léo da Bodega, ressalta essa contemporaneidade, ao mesmo tempo, em que destaca a dualidade entre a arquitetura histórica de Olinda e os costumes modernos dos seus moradores. Flora e Analu, que já colaboraram com nomes como Siba, Gabriel Leone e Chico César, trouxeram uma visão crua e realista para o projeto.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS UOL