Olá Pessoa querida!
Você conhece a história da música brasileira?
No artigo de hoje apresento a você com muito carinho algumas informações sobre essa temática. Esses dados são do programa: “História da música brasileira”, produzido por Ricardo Kanji (criador, diretor artístico e apresentador); Ricardo Maranhão (historiador); Paulo Castagna (musicólogo); Reinaldo Volpato (diretor de TV) e Vox Brasiliensis Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, em 1999.
De acordo com o flautista e maestro Kanji, no início do século XIX, o Brasil era uma grande novidade para o mundo atraindo a atenção de diversos europeus para cá, isto devido o nosso país ser a primeira e única monarquia sediada na América, bem como a vastidão das terras virgens e a presença da corte portuguesa em terras brasileiras.
A família real portuguesa era apenas o topo da grande pirâmide da burocracia da metrópole que veio se instalar numa de suas possessões. Isso aconteceu num momento de crise de suas aristocracias. Das ultimas grandes famílias europeias que em 1815 tentaram a restauração do velho regime contra os ideais burgueses e republicanos.
Além da criação do Reino Unido de Portugal do Brasil e de Algarves encomendaram o casamento do príncipe D. Pedro I com a arquiduquesa Leopoldina de Habsburgo, filha do Imperador da Áustria e membro da dinastia mais conservadora da Europa. Sua presença no Brasil era algo inédito.
D. Pedro era músico e tentava promover o patriotismo dos brasileiros durante o processo de Independência. Ele utilizou parte dos versos do Hino Constitucional Brasiliense escrito pelo jornalista Evaristo da Veiga, um dos líderes da Independência, em sua composição O Hino da Independência:
Já podeis filhos da Pátria
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil
O 07 de setembro de 1822 não contou com a participação da população. Curiosamente, os Hinos só vieram a ser conhecidos pelos brasileiros na República. O Hino da Independência, como outros do períodos, eram compostos nos estilo das Óperas Italianas e executadas nos palcos de teatro com a ideia da elite ouvir e não a população cantar.
Kanji afirma que a ópera era a moda do momento tanto na Europa quanto no Brasil. O barbeiro de Sevilha, atribuído a Rossini, havia estreado na Europa em 1816 e no Brasil, no ano de 1821. Era ouvido no teatro São João (Rio de janeiro) juntamente com obras de Mozart, Antônio Salieri a Marcos Portugal. Sem dúvida, a música espetacular estava em alta. Nesse período, a música brasileira possuia influência da ópera.
Por problemas econômicos (falência do Banco do Brasil) e políticos, D. Pedro I não conseguiu conter a oposição e abdica do troco a favor do seu filho, d. Pedro II em 07 de abril de 1831. O Hino que seria ouvido a partir desse momento não seria mais o composto por D. Pedro, mas sim o de Hino aos 07 de abril composto por Francisco Manoel da Silva, ele foi diversas vezes modificado e depois adotado como Hino Nacional Brasileiro.
Utilizava-se naquela época como instrumento (entre outros) o fortepiano. O pianoforte é um instrumento musical de teclas, antecessor do piano atual. Foi inventado pelo fabricante de instrumentos musicais italiano Bartolomeo Cristofori por volta de 1700, e foi construído e vendido por toda a Europa até o Século XIX, quando inovações técnicas levaram ao desenvolvimento do instrumento moderno.
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Abraço, Jeiane Costa.
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Créditos especiais:
EBERT, Luis Augusto. Perspectivas profissionais. Indaial: UNIASSELVI, 2017.
Ilustração: Jeiane Costa
Informações do texto extraído do video "História da Música Brasileira - Cap. 6. A música da Independência completo"
fortepiano <https://pt.wikipedia.org/wiki/Fortepiano> acesso em 24 nov 2017
*Jeiane Costa: Brasileira, nascida em 28 de março de 1991, descobriu o amor às palavras ainda criança. Desde adolescente escrevia textos com pequenas narrativas apenas para diversão da família e amigos. Paralelo a isso, sempre buscou se expressar através da arte com desenhos que retratassem o ser humano e o meio no qual está inserido. Sempre almejou tornar-se romancista. Atualmente, colabora com o Portal Olhar Dinâmico através do projeto “Sobre o amor” onde apresenta contos e ilustrações que tratam à temática. Sonha em alcançar leitores adultos que ainda possuem no coração o romance juvenil.