EMPREENDEDORISMO
Coach-papo & Café - Por Will SaravalleOlá amigo (a) internauta!
No nosso coach-papo & café de hoje vamos falar de empreendedorismo, a arte de empreender.
Uma das definições para a palavra segundo o dicionário é “Resolver, praticar, decidir-se a...” e empreendedor é “Aquele que empreende ou toma a seu cargo uma empresa”.
Nesse artigo não vou falar sobre o que se faz necessário para abrir uma empresa, não vou falar da realidade fiscal em nosso país, da falta de programas de incentivo ou até mesmo sobre estatísticas de abertura e fechamento das micros, médias e grandes empresas no Brasil. Vamos deixar esses assuntos para um outro momento, o que quero tratar agora, é do que vêm antes, é do coração da decisão de empreender, que são as motivações que levam as pessoas a quererem empreender em um negócio próprio, na abertura de sua própria empresa, seja na indústria, no comércio ou em áreas de prestação de serviço.
Talvez você amigo (a) leitor (a), esteja nesse momento planejando a abertura de sua própria empresa, com tudo o que é necessário em estrutura física, capital de giro, conhecimento técnico, equipe operacional e assim por diante, não aguenta mais a situação em que vive financeiramente e economicamente falando, quer dar um basta nesse momento circunstancial mas que demora a passar e sente-se motivado (a) a seguir em frente a todo vapor mesmo lendo e ouvindo notícias de crise, especialistas com visões nada positivistas com relação ao setor ou mercado em que escolheu atuar, com relação ao momento político e econômico do nosso país, você está decidido (a) a seguir a diante, elaborando estratégias e planos de ação para agarrar com unhas e dentes sua fatia de mercado, conquistando, fidelizando clientes e atropelando a concorrência, porque se sente preparado (a) e com diferenciais competitivos não é mesmo? Será? Conheço pessoas com formação acadêmica em administração de empresas, contabilidade, matemática financeira, direito administrativo e contábil, dentre outras e que empreenderam na abertura de comércios ou escritórios em sua área de formação e que eu não poderia citá-las como exemplo de sucesso porque infelizmente já entraram para a estatística daquelas empresas que abriram e fecharam em menos de dois anos. Igualmente conheço pessoas que se tornaram empresários (as) e que pensam estar bem, apesar de estagnados em seus seguimentos, não percebem o que realmente acontece ao seu redor e se ocupam de lamúrias e insatisfações culpando sempre o governo, a prefeitura ou até mesmo o concorrente vizinho por seu insucesso ou sua estagnação. Para explicitar o que estou me referindo precisaríamos de muito mais espaço nesse precioso jornal, igualmente para fazer o diagnóstico do que acontece com determinadas empresas que explique o não crescimento e como consequência a falência. Mas vou mencionar a seguir alguns dos erros básicos, porém fatais que podem estar ocorrendo com muitos nesse momento e que servem de alerta para você que ainda irá empreender, conheça alguns dos grandes motivos que levam as empresas ao fracasso, evitando-os você já estará no caminho certo para o sucesso.
É impressionante como ainda hoje o tema Atendimento ao Cliente está em alta, como são inúmeros os casos de empresários (as) bem dotados de inteligência financeira, com grande capacitação técnica, um confortável capital de giro, vontade de vencer, mas que não sabe nada sobre lidar com gente, e ainda vive pregando que possui um atendimento diferenciado, que entende que atendimento é tudo, quando enquanto clientes, somos atendidos por eles uma única vez e já vemos que isso não passa de mera cultura teórica. A concorrência cresce desenfreadamente com algumas exceções de mercado, e por vezes algumas pessoas demoram a perceber que precisam adquirir o ESPÍRITO DE SERVIR, que seu bom atendimento virá daí, com uma preocupação genuína pelo o que sente e pensa seu cliente final com relação ao seu produto e ou serviço, que precisa desenvolver sentimento de empatia e estar sempre preocupado em oferecer o melhor para eles, em um mercado onde a qualidade dos serviços e produtos estão cada vez mais similares e os preços parecidos, ao invés de apenas gastar dinheiro com panfletos bonitos, flayers, folders caros, cartões sofisticados, escritórios modernos, sites super elaborados, redes sociais interativas, vendendo a imagem com frases prontas de que é o melhor, de que possui o melhor, será? Não procuram se aprimorar, não prestam atenção aos detalhes, não estudam seus concorrentes e por tanto não sabem o que eles oferecem de melhor, nunca saberão o que fazer para estarem à frente, nunca terão parâmetros para saber como inovar, não se atém ao valor que as coisas poderão ter para os seus clientes, não os ouvem, apenas vendem e torcem para que a venda só cresça e isso se torne uma realidade eterna, doce ilusão. Sabem o que é isso senhoras e senhores?
- Soberba e Arrogância, é achar, além de todos os exemplos citados acima, que apenas basta abrir as portas, lançar-se ao mercado, ou até mesmo fazer-se conhecido, pensam que são os melhores, que possuem todo o conhecimento do mundo, que no quesito qualidade nada os supera e que sempre estarão seguros com sua fatia de mercado garantidos por que são profundos conhecedores do que se propõem, por vezes pensam que suas faculdades e pós-graduações ou até mesmo experiências do passado os salvarão da falência, ledo engano;
- Indisciplina quando querem melhores resultados, é a busca do aumento nas vendas custe o que custar, esperando que seus esforços resultem em aumento do lucro organicamente, sem estratégias, sem estatísticas, sem um minucioso planejamento com avaliação de resultados, apenas fazem, são agressivos, são competitivos, quando batem suas metas, ficam felizes, mas não sabem exatamente o porquê bateram; nem imaginam o que fazer para potencializar esse resultado para o mês que vêm, semestre que vêm, ano que vêm;
- Se recusam a aceitar que está correndo risco, é preciso saber diagnosticar constantemente os pontos de melhorias e os pontos de acerto, saber de maneira matemática onde estão avançando ou retrocedendo, com avaliações de competência junto a sua equipe e não importa de quantas pessoas estamos falando, avaliação estatística dos resultados, estudo da concorrência, para que com tudo isso você possa ter termômetros do quanto você e ou sua empresa está mal, o quanto por um fio você está e não negar essa circunstância que poderá se tornar uma letal realidade;
- Quando se desesperam, querem ser salvos, nessa etapa ainda há o que se fazer porém o sacrifício financeiro será bem maior e por vezes ainda que haja treinamento de seus colaboradores, contratação de consultoria especializada, o risco de fechar é muito grande, pois já não possuem a fidelização de seus clientes, seus resultados são extremamente oscilantes, inconstantes, então começam a dar tiros pra todo lado, a exemplo daquelas empresas que começam a agregar produtos ou serviços que não possuem nenhuma identidade com sua marca ou seguimento, não há entre eles a menor sinergia comercial;
- Renda-se ou Morra, descuidados, pensaram que para darem certo, precisariam apenas de um relativo conhecimento do mercado escolhido, conhecimento técnico, escolher um ponto comercial promissor e aquecido, ter um bom fôlego em capital de giro, uma boa ideia...Miraram no óbvio que viram e perderam o que não viram e talvez até menosprezaram achando que encontrariam para sempre pessoas que precisariam deles, de seus produtos e serviços e por isso jamais os abandonariam, agora, o jeito é jogar a toalha, se render, passar o bastão para alguém que faça melhor e direito ou aceitar simplesmente a morte comercial. O que você acabou de ler, pode parecer simplório demais para afirmarmos que por tais motivos empresas fecham todos os dias, mas é a pura realidade, baseado em pesquisas de antropologia organizacional, tais características nunca são mencionadas nas estatísticas comerciais, mas pense em tudo o que acabou de ler e coloque em prática, tenho certeza que o seu sucesso comercial será bem mais garantido.
Amigo leitor (a), espero que tenham apreciado essas humildes palavras, porém com muita saberia emprestada de grandes mestres da arte de administrar e gerir empresas, homens e mulheres sábios que aprenderam caindo e levantando e vendo outros caírem e nem sempre levantarem, aprenderam que nas relações humanas está o ouro e que nas competências técnicas estão as ferramentas para lapidá-lo, eu aprendi com a vida que podemos ter sempre essas duas escolhas, “APRENDERMOS COM OS ERROS DOS OUTROS” ou “ERRARMOS PARA APRENDER”, sempre que for possível, faça você essa escolha, e aí qual será?
Com base nos exemplos citados acima, vamos desenvolver atendimento com empatia por nossos clientes sejam eles internos (colaboradores) ou externos, acabar com a arrogância e a soberba, estudar a concorrência e prestar atenção aos detalhes, que com isso teremos mais chances de sobrevivermos com qualidade e obtermos um substancial sucesso na realidade do país em que todos nós vivemos.
Lhes desejo muito sucesso e até a próxima.
Will Saravalle
Detetive profissional, Dir de comunicação no Conselho de segurança do estado de São Paulo (Conseg A.E.Carvalho), Dir de comunicação na O.D.B (Ordem dos det. do Brasil), Agente multiplicador (Denarc - Dipe -SP), Cerimonialista , Celebrante, Locutor comercial/ Radialista – DRT Nº 015741/1997, Palestrante.
Formado em rádio desde 1997 pelo Senac São Paulo / Detetive profissional desde 2013 – C.C.M Nº 4.792.255-9 / Cursou assistente de RH Senac Santo André / Master Mind - selo de ouro lince (Fundação Napoleon Hill) em 2015.
PhD Comunicação S/C Ltda
Www.willsaravalle.wixsite.com/cerimonialista
Verum detetives profissionais