Exuberância e tecnologia no segundo dia de desfiles da Série A
Inovação
A companhe na íntegra o segundo dia de desfiles das escolas de samba da Série A neste sábado(22). Tecnologia e sustentabilidade num mesmo contexto, fechando na madrugada deste domingo(23) com chave de ouro!
G.R.E.S ACADÊMICOS DO SOSSEGO – ILU OLOKUM
GRES Acadêmicos do Sossego – Foto: Anderson Lopes
A azul e branco do Lardo do Batalha, em Niterói, trouxe para Sapucaí a história dos “Tambores de Olokum”, enredamento dos Carnavalescos Alex de Oliveira e Marco Antônio Falleiros. Históricas e personagens do cortejo negro que nasceu em Pernambuco, capital de Recife: o Maracatu, tradicional ritmo musical, dança e ritual de sincretismo religioso.
G.R.E.S INOCENTES DE BELFORD ROXO – RAINHA SIM
GRES Inocentes de Belford Roxo – Foto: Anderson Lopes
Aazul, branco e vermelho da Baixada Fluminense prestou uma homenagem a Marta Vieira da Silva, mais conhecida como Marta, uma das dez melhores jogadoras de futebol feminino do mundo. Guerreira nordestina, um exemplo de força e valentia para muitas mulheres brasileiras. Enredo “Marta do Brasil – chorar no começo para sorrir no fim”, enredamento do Carnavalesco especializado principalmente em temas afros, Jorge Caribé.
G.R.E.S UNIDOS DE BANGU – AH! SAUDADE RESSOOU O MEU TAMBOR
GRES Unidos de Bangu – Foto: Fernando Grilli e Gabriel Monteiro
Avermelho e branco da Zona Oeste contou na avenida a origem do terceiro maior continente do mundo e um dos mais populosos, África. Principalmente sobre o cápitulo mais triste da nossa história: a escravidão, uma prática comum e aceita por diversos povos. Enredamento, “Memórias de um griô: a diáspora africana numa idade nada modernae muito menos conteporânea”, enredamento do Carnavalesco Leandro Azevedo.
G.R.E.S ACADÊMICOS DE SANTA CRUZ – SAUDADE TENHO DO MEU CARIRI
GRES Acadêmicos de Santa Cruz – Foto: RioTur / Fernando Grilli.
Averde e branco de Santa Cruz, da Zona Oeste, bairro com mais de 440 anos de história, narra os feitos personagens, estórias e a cultura da cidade cearense Barbalha, do estado do Ceará, onde moradores de Barbalha assistiram nesta madrugada de sábado(22) para domingo(23) ao desfile no Rio de janeiro em homenagem à cidade em telões nas ruas. Enredo, “Santa Cruz de Barbalha, um conto popular no Cariri cearense”, enredamento do Carnavalesco Cahê Rodrigues.
G.R.E.S IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE – NESTE PALCO ILUMINADO
GRES Imperatriz Leopoldinense – Foto / Divulgação
Averde e branco do bairro de Ramos, da Zona Norte, reeditou uma homenagem ao compositor(compôs canções de vários gêneros), Lamartine Babo, enredo campeão do grupo especial de 1981. A escola celebrou na avenida uma grande obra festiva daquele que entendeu como poucos a importância da celebração popular, deixando seu legado na música popular brasileira. Enredo, “Só dá lalá”, enredamento do carnavalesco LeandroVieira, também carnavalesco da Estação Primeira de Mangueira.
G.R.E.S UNIDOS DE PADRE MIGUEL – NEGO MALANDRAGEM DE ANGOLA
GRES Unidos de Padre Miguel – Foto: Anderson Lopes
Avermelho e branco da Zona Oeste, apresentou a tragetória histórica da Capoeira, presente na cultura brasileira desde o tempo dos escravos, hoje, praticada e conhecida em todo território nacional e em diversos países estrangeiros, também considerada um esporte e seus elementos estão até nas lutas de MMA, luta e dança valorizada no exterior. Enredo, “Ginga”, enredamento do Carnavalesco Fábio Ricardo.
G.R.E.S IMPÉRIO DA TIJUCA – EU SOU A LUZ NO BREU
GRES Império da Tijuca – Foto: Anderson Lopes
Averde e branco do morro da Formiga, na Tijuca, desfilou a história de Evandro dos Santos, o Homem livro, a prova definitiva de que a leitura pode modificar muitas histórias. Os sonhos de Evandro, assim como os de Machado de Assis, não continham bens de consumo. Ambos queriam que os livros fizessem parte do cotidiano de uma multidão. Na Vila da Penha, bairro de classe média situado na Zona Norte, Evandro construiu um patrimônio cultural inestimável há dez anos, ao fundar na própria casa, a Biblioteca Comunitária Tobias Barreto, com 55 mil títulos. Enredo, “Quimeras de um eterno aprendiz”, enredamento do Carnavalesco Guilherme Estevão.
Jornalista: Anderson Lopes
Assessor de Imprensa e Comunicação
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