Colégio de Curvelo investe em tecnologia avançada para que alunos não fiquem sem aula durante a pandemia

Em tempo de isolamento social, aulas da instituição abrangem as dimensões pedagógicas e humanas.
30/04/2020 13:58
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Com a chegada da pandemia do Covid-19 ao Brasil e pela necessidade de evitar a proliferação avançada do vírus no país, assim como o comércio e empresas de vários portes, as escolas também precisaram fechar as portas por um período indeterminado. No entanto, o principal colégio da cidade de Curvelo, adotou medidas inteligentes para que os alunos aproveitassem a quarentena da melhor forma: estudando!

Administrada pela Rede Clarissas Franciscanas, o Colégio Franciscano Santo Antônio, no Centro da cidade está tomando todas as providências possíveis dentro das orientações governamentais e entidades de classe é o que afirma o Gestor da instituição, Adriano Fonseca. " Estamos investindo em técnicas avançadas e tecnologias para assegurar e honrar nosso compromisso para com a saúde e a educação de seus alunos, prezando em honrar também seus compromissos com pais, funcionários e toda comunidade educativa", ressalta.

Um importante parceiro da escola está sendo o Google, que ofereceu todas as suas ferramentas de organização e produtividade para o colégio e outras unidades da rede em Belo Horizonte, Governador Valadares e Sete Lagoas. 

“Por já sermos parceiros do Google há tantos anos, foi possível nos organizar rapidamente e criar salas de aulas virtuais com o que existe de mais moderno em ensino e aprendizagem”, diz Henrique Lisboa, Analista de Mercado e Tecnologias. Segundo ele o suporte tecnológico e de infraestrutura do Google permitiu que todos ficassem tranquilos quanto à disponibilidade e a qualidade dos serviços oferecidos neste dias de pandemia. "Acreditamos que os desafios destes tempos estão nos levando a grandes oportunidades de ofertar uma educação com todo potencial que as novas tecnologias têm para nos oferecer”.

 

No total, foram criadas mais de 560 salas, separadas por disciplinas, com atendimento personalizado e acompanhamento dos pais, não gerando prejuízo para o ano letivo estudantil. “’Mesmo em tempo e isolamento social, a equipe pedagógica continua seu incessante trabalho de ensinar aos alunos da melhor forma possível, minimizando as dificuldades do distanciamento e ampliando a interação entre todos os envolvidos. Todas as atividades são monitoradas de maneira que a totalidade do conteúdo previsto no curriculum seja aplicado de maneira eficaz para que o aprendizado seja de acordo com o previsto antes da pandemia, ou seja, de forma presencial ou a distância, nosso compromisso é em continuar promovendo uma educação de qualidade”, afirma Gustavo Moretto, Gestor Pedagógico da Rede Clarissas Franciscanas.

Um outro diferencial da rede é não esquecer o lado humanístico, que faz parte dos princípios educacionais da mesma. “Estamos literalmente mais conectados. Nós nos unimos a nossos alunos quando o momento pedia isolamento. Ainda há muito o que fazer num cenário que não sabemos ainda como nem quando terminará. Mas sabemos que o presente está sendo construído de forma consciente e com qualidade. A experiência dos nossos alunos durante a suspensão das aulas está sendo significativa”, afirma Ana Luiza Trindade, diretora do Colégio Franciscano Santo Antônio, de Curvelo.

Cristina Afonso, Assessora Jurídica da rede, diz que todo o trabalho está sendo realizado em consonância com o Conselho Estadual de Educação que publicou, no dia 27 de março, a Nota de Esclarecimento e Orientações 01/2020 orientando a reorganização das atividades escolares em Minas Gerais, o que também está de acordo com os dispositivos Constitucionais, Federal a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB  nº 9.394/96,  Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA Lei 8069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino, primando pelos direitos fundamentais dos discentes, especialmente para priorização da aprendizagem, convivência familiar e os aspectos físicos, cognitivos, psíquicos e morais. “Trabalharemos sempre fundamentados nas decisões dos órgãos superiores reguladores, assim como nas orientações emanadas pelas entidades de classes, conclui Cristina.

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