PEDAGOGA MARIA APARECIDA ATAÍDE | ESCREVE POESIA SOBRE A PANDEMIA

Foto/ arquivo pessoal. 

TEMPOS DE PANDEMIA |  Maria Aparecida Ataíde

Durante a pandemia

Eu fiquei observando

Quanto mais o vírus mata

Mais o povo está dançando

Parece até o povo

Do tempo de Noé zombando

Sempre atenta às notícias

P/ ficar bem informada

Mas muitas vezes eu ficava

Muito decepcionada

Pois via que muita gente

Não ligava para nada

Assistindo às notícias

Todo dia que passava

Os números só aumentando

Mas o povo não ligava

O que mais queriam saber

Era onde tinha balada

Parece o povo do tempo

Em que Noé fabricava

A arca que Deus mandou

Enquanto o povo dançava

O vírus matando muitos

E o povo na grande zorra

Podemos até comparar

Com Sodoma e Gamorra!

O mundo está preocupado

Com o que pode ganhar

Achando que o COVID

Nunca vai lhe machucar

Só pensa em se divertir

Andando de lá p/cá

Muita gente preocupada

Apenas em tirar proveito

Do que pode e que não pode

Até do que não tem direito

Na quarentena aprendi

Que o nosso melhor caminho

É ficar dentro de casa

O nosso melhor cantinho

Ela é nossa trincheira

Que nos salva e dá carinho

A quarentena p / muitos

Foi um tempo de agonia

Mas também pra muita gente

Foi um tempo de harmonia

Pois tive muitos momentos

Pra fazer o que queria

A MINORIA rezava

Pedindo a Deus proteção

Outros se preocupavam

Em garantir o seu pão

Também eu vi muita gente

Ajudando seu irmão

Acho que a MINORIA

Tem o dom de observar

Que a presença de Deus

Está em todo lugar

Até mesmo para aqui eles

Que não querem acreditar.