Samba-enredo de Paulo Cesar Feital e Cia. é campeão do Império Serrano
Besouro… Saravá… Serrinha!
Reizinho de Madureira escolheu seu samba enredo para próximo carnaval. Os compositores do samba campeão do Império Serrano são, Paulo Cesar Feital, Henrique Hoffmann, Andinho Samara STS, André do Posto 7, Jefferson Oliveira e Ronaldo Fininho. O feriado do Dia da Consciência Negra começou com o pé direto na verde e branco, apresentação de segmentos da escola, comunidade imperiana, sambas-enredo eternizados na memória do Império, um grande reencontro depois de mais de oito meses de quadra fechada. Escola de samba convidada, Paraíso do Tuiuti, tivemos o prazer de ver passistas e casal de mestre-sala e porta-bandeira e o prazer de ouvir sambas que marcaram época na agremiação de São Cristovão.
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Presidente Sandro Avelar se pronunciou sobre o Império Serrano totalmente renovado: “Uma linda festa, eu não esperava tanto do imperiano, fico muito feliz com esse momento, queria agradecer a todos que me apoiaram, as pessoas que realmente investiram em mim, que me deram apoio de fato! Meus vice-presidentes, meu irmão, meu amigo Rildo Seixas, Paulo Santi, Marcio, Paulo (Paulo da Maria), Wagner, carnavalesco e mentor desse enredo, Leandro Vieira, mestre Vitinho, Pretinho da Serrinha, Zé Luis Cabeça Branca, Bruno Fernandes, Cosme Márcio, Rosemeri, Yuri (Portal Império Serrano), Fabrício, Leonardo, Natan, Raquel Valença, Niltinho (Conselho fiscal),Vanderlei Mazano (Conselho deliberativo), mestre Careca, seu Acari, Chico (Velha Guarda), Sergio Jamelão, Zé Luis do Império e Torrozo. Queria informar que o Império Serrano tem uma disputa muito digna e com corpo de jurados realmente muito honroso, muito obrigado à todos vocês.”
Letra do samba campeão
Compositores: Paulo Cesar Feital, Henrique Hoffmann, Andinho Samara STS, André do Posto 7, Jefferson Oliveira e Ronaldo Fininho
Firma ponto no juremá, pro corpo fechar
Patuá e Ladainha
Risca pemba no chão
Tem erva, farinha e facão
A vida é rinha!
Ginga de Angola ancestral
Falange, Ogã, berimbau
Besouro… Saravá… Serrinha!
Canta o justiceiro vingador
Que Mestre Alípio ensinou
O negro há de se orgulhar
Filho de faísca é fogo
Se entra no jogo é pra incendiar
Camará… Mangangá… Toque de Cavalaria
Camará… Mangangá… Não aceita tirania
Se quebrar pra São Caetano
O cativo azeda o mel
Negro feito na cabaça não se rende a coronel
No Tucum o fim da vida
Finda a vida nasce a luta
E o revide do pretume
Idalina força bruta
Amazonas valentia
Salve Manoel Pereira
Meia lua de caboclo rabo de arraia é pedreira
Não chore não meu mano
Que eu volto já
Contra toda intolerância sou Exu de Oxalá
Não chore não meu mano
Que eu volto já
Hoje o Rei da Resistência
Capoeira quer jogar
Bate marimba Camará
Camugerê Paticumbum
Sou eu Império
Da Patente de Ogum
Jornalista Anderson Lopes
Assessoria de Imprensa e Comunicação
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