AIDs – a palavra de ordem é: proteção, proteção, proteção
O dia de hoje – 1º de dezembro – marca mais um Dia Mundial de Luta Contra a AIDs. O símbolo do laço vermelho representa a solidariedade e comprometimento na luta contra essa doença. Neste ano de 2020, com as atenções todas voltadas para a pandemia de coronavírus, não podemos minimizar o risco que a AIDs representa. Então, é sempre bom reforçar a importância de se informar e se proteger contra ela.
Assim como a COVID-19, a AIDs também é causada por um vírus: o HIV. Ele ataca o sistema imunológico, principalmente os linfócitos T CD4+, alterando o DNA dessas células para assim replicar cópias de si mesmo. Depois disso, rompe as paredes dessas células e se espalha por todo o organismo.
Uma coisa é importante frisar: ser “soropositivo”, ou seja, portador do HIV, não é a mesma coisa que ter AIDs. O período de incubação até o surgimento dos primeiros sintomas da doença é longo, o que facilita a transmissão de uma pessoa para a outra – que se dá, principalmente, através das relações sexuais. Daí a importância de praticar o sexo seguro – o preservativo é o principal aliado na luta contra a Aids. Mas não só contra ela – não podemos nos esquecer também de todas as outras ISTs – Infecções Sexualmente Transmissíveis. E, é claro, a camisinha ainda é a melhor forma de evitar uma gravidez não planejada.
Existem outras formas de transmissão do vírus: o compartilhamento de seringas contaminadas, da mãe para filho durante a gravidez e a amamentação etc. Proteção e testagem, nesses casos, são a palavra de ordem.
Hoje vivemos uma situação muito diferente de quando surgiram os primeiros casos da doença, na década de 1980. Ser portador do HIV não é uma quase sentença de morte como era na época. Novos medicamentos e tratamentos foram desenvolvidos. Segundo dados do Ministério da Saúde, “uma pessoa com boa adesão ao tratamento atinge níveis de carga viral tão baixos que é praticamente nula a chance de transmitir o vírus para outras pessoas. Além disso, quem toma o medicamento corretamente não adoece e garante a sua qualidade de vida”.
Apesar do alívio que isso obviamente traz, a prevenção continua sendo o melhor aliado da saúde – lembram do ditado? “É melhor prevenir do que remediar”.
Então, leiam as duas listinhas abaixo, e cuidem-se!
O vírus responsável pela AIDs É TRANSMITIDO das seguintes maneiras:
- sexo vaginal sem camisinha;
- sexo anal sem camisinha;
- sexo oral sem camisinha;
- uso de seringa por mais de uma pessoa;
- transfusão de sangue contaminado;
- da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
- instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
O vírus responsável pela AIDs NÃO É TRANSMITIDO das seguintes maneiras:
- sexo desde que se use corretamente a camisinha;
- masturbação a dois;
- beijo no rosto ou na boca;
- suor e lágrima;
- picada de inseto;
- aperto de mão ou abraço;
- sabonete/toalha/lençóis;
- talheres/copos;
- assento de ônibus;
- piscina;
- banheiro;
- doação de sangue;
- pelo ar.
>> Sobre a autora: sexóloga, psicanalista e fisioterapeuta (www.lelahmonteiro.com.br). Atua em seu consultório em Perdizes (São Paulo, SP) como educadora sexual; terapeuta de casais, de família e sexual. Colunista e colaboradora de revistas, programas de rádio e TV com pautas relacionadas a comportamento, relacionamento, saúde, qualidade de vida e sexualidade. Atualmente comanda o quadro Sexpresso, todas as quartas-feiras, a partir das 15h, no programa Expresso Capital, na Rádio Capital AM.
>> Serviço
Lelah Monteiro – Consultório
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