Saiba se vale a pena vender seu carro para lojista
Você já pensou se vale a pena vender seu carro para lojista? Por exemplo, imagine que você quer comprar um dos principais carros do mercado até 50 mil, mas primeiro precisa vender o seu veículo atual para juntar dinheiro para, pelo menos, a entrada nesse novo financiamento. Será que a melhor opção é procurar um lojista ou o mais indicado é fazer a venda por conta própria?
Para poder responder essa pergunta, é importante considerar uma série de fatores, como a condição atual do mercado financeiro e automotivo, medir a demanda da sua cidade, entender o trabalho envolvido nessas operações e muito mais. Apenas assim, e com base no seu contexto, você pode decidir se vale a pena vender seu carro para lojista ou não.
Quer entender o que considerar para decidir se vale a pena vender seu carro para lojista? Então siga a leitura do artigo abaixo com atenção!
Vale a pena vender seu carro para lojista: 5 pontos a considerar
1. O valor que você vai receber
O primeiro (e principal) ponto a considerar sobre vender ou não seu carro para um lojista é o valor que você receberá. Afinal de contas, a escolha de como vender seu automóvel tem um impacto considerável no valor dele.
Normalmente, a venda para lojistas resulta em um valor um pouco menor do que vender por conta própria. A explicação é simples: a concessionária de usados e seminovos revenderá esse automóvel e precisará colocar uma margem de lucro sobre o valor pago. Considerando que ela provavelmente fará a venda na média da Tabela FIPE, ela terá de pagar menos do que isso para ter lucro.
Já se você vender para um particular, provavelmente poderá colocar o preço um pouco mais alto, mais próximo da FIPE e, mesmo que reduza a pedida na negociação, ainda teria um valor a receber maior do que se vendesse para um lojista.
2. O trabalho que você terá
Se o preço a receber é menor quando vendemos para um lojista, a verdade é que o trabalho é infinitamente menor também. Normalmente, vender o seu carro para uma concessionária é um processo burocrático meramente simbólico: você vai até lá com a documentação, conversa com os atendentes e fecha o negócio na hora, recebendo o valor via transferência bancária.
Já se você quiser vender por conta própria, precisa tirar fotos, fazer anúncios em sites, falar com interessados, negociar, mostrar o carro, levar para test drive e muito mais. Isso só para convencer a pessoa a comprar, depois você precisará cuidar da papelada, fazer contrato, garantir que a pessoa passou o veículo para o nome dela e por aí vai.
3. A facilidade para vender
Outro fator a ser levado em consideração é a facilidade para vender o seu carro. O padrão é que, a não ser que o seu automóvel esteja muito desgastado, seja de leilão ou tenha passado por um sinistro, você conseguirá vendê-lo para uma concessionária sem problemas.
Já para vendê-lo para particulares, o negócio é um pouco mais complicado. São dezenas de interessados para que apenas um feche a venda, são horas de negociação, cada pessoa tem o seu contexto e pode apresentar algumas dificuldades específicas e por aí vai. É um processo bem mais complexo e demorado, sem dúvidas.
4. As suas opções
Quando você vai negociar com um particular, suas opções são limitadas. A única coisa possível é vender o carro. Mesmo que a pessoa ofereça trocar um automóvel por outro, é muito difícil encontrar um negócio positivo, já que é provável que o seu veículo seja melhor do que o do comprador.
Além disso, é mais difícil conseguir vender, já que a pessoa terá de comprar seu carro à vista. É bem mais raro conseguir um financiamento para comprar automóvel de um particular. Tudo isso limita as suas opções.
Com a concessionária, o seu leque de alternativas é maior. Além de existirem várias concessionárias prontas para comprar seu automóvel, você ainda pode dá-lo de entrada na compra de um novo, fazer uma consignação (quando o lojista vende o seu carro por você e fica com uma comissão) e por aí vai.
5. O tempo para cada ação
Para finalizar, o último aspecto a considerar é o tempo. Afinal, quanto tempo leva para finalizar a venda por cada método?
A venda para um lojista é muito rápida: entre você ligar para ter informações sobre como o processo funciona e a venda em si, tudo dependerá do quão rápido você consegue reunir os documentos do automóvel e assinar o contrato. Pode ser questão de horas, em alguns casos.
Já a venda para particulares é bem mais demorada. Até o anúncio estar no ar, atrair os primeiros interessados, você negociar e fechar negócio, é questão de semanas, talvez até de meses.
Pronto! Agora que você já viu todos esses pontos, pode colocá-los no seu contexto para decidir se vale a pena vender seu carro para lojista ou não. Se você não tem pressa para vender e pode lidar com o trabalho de fazer anúncios e falar com interessados, por exemplo, vale a pena sim fazer a venda pessoalmente, pois você ganhará mais com ela. Já se tem pressa ou não quer lidar com essa burocracia, o melhor é fazer a venda para um lojista mesmo.
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