Proptech inova com o mercado imobiliário ao trazer seu token para o processo de venda
A WinWin facilita a venda de casas “elefantes brancos”, e deseja democratizar o acesso ao investimento imobiliárioUm dos setores que mais é buscado por investidores é o imobiliário. Sempre se revitalizando, este mercado tem atraindo mais inovações tecnológicas, e está em alta desde o ano passado, mesmo enfrentando o coronavírus. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), em 2020 o setor aumentou 57,5% em relação ao ano anterior.
Para quem está disposto a vender um imóvel, uma das preocupações é ficar “encalhado” e não conseguir atrair compradores para seu empreendimento. Percebendo esse problema no mercado, a WinWin chegou para ajudar essas pessoas. A proptech desenvolveu um modelo inovador e escalável para solucionar esses percalços dos proprietários, conhecidos como elefante branco.
“O ciclo WinWin promove parcerias imobiliárias entre proprietários e investidores, usando uma mecânica até então destinada a grandes incorporações. As questões que envolvem a falta de liquidez de casas antigas muitas vezes vão além de tratativas comerciais e entram na esfera familiar, são relacionadas a falta de consenso dos herdeiros acerca das propostas recebidas”, comenta Ricardo Fleury, CEO da WinWin.
Este método consiste em tornar esse ciclo onde as duas partes possam ganhar, tanto quem está vendendo, quanto quem é o proprietário do bem. Tudo começa com um estudo de viabilidade do imóvel, passando assim para realizar uma parceria com o dono. Feito esse trato, um arquiteto entrega um projeto para reformar a casa, indo para a construção da mesma e por fim a comercialização do ativo.
Esse processo será tokenizado pela proptech, para cada projeto que for contratado com a mesma, permitindo que qualquer pessoa tenha acesso a este investimento. O primeiro case da WinWin já está em desenvolvimento, gerado através de uma parceria imobiliária no valor de R$ 4 milhões, referentes a uma casa no Jardim Paulista. A captação de recursos que está sendo destinados à obra ultrapassa R$ 2 milhões, tendo parte do investimento reservada para a tokenização. O lançamento está previsto para meados de outubro, e inicialmente apenas para um grupo fechado de investidores.
“Queremos ser protagonistas de uma revolução no setor imobiliário, uma importante ferramenta de democratização de investimento desse ramo, hoje restrito a um grupo seleto de privilegiados. Nosso token específico de cada ciclo vai permitir que, por exemplo, estudantes tenham acesso a produtos em bairros como Jardim Paulista e Jardim América”, ressalta Ricardo Fleury.
A Win Win conta ainda com a expertise da Bunker Capital, aceleradora de startups focada em empresas dos mercados imobiliário e financeiro que faz parte do grupo RTSC, uma consultoria de gestão financeira e de investimentos com 10.5 bilhões em ativos sob gestão. A Bunker aportará toda sua experiência tecnológica, ficando também responsável pelo braço de tokenização da WinWin, o primeiro esforço do tipo no Brasil