Instituto Bruna Marins lança setor de reabilitação capilar
O empreendedorismo sempre foi um dom que se encontrava na veia da jovem Bruna Marins que aos 12 anos passou a fabricar com sua mãe, pulseiras de miçangas, rasteirinhas, brincos, entre outros. Além disso, a garota ajudava a vizinha a capinar o quintal para ganhar alguns trocados, colocando todo o dinheiro recebido em um cofre para pagar sua faculdade.
Com sua dedicação, sua mãe a ajudou a arrumar um emprego como jovem aprendiz em uma loja de sapato do bairro onde vivia, o que se tornou o seu pontapé inicial para nunca mais parar de trabalhar. "Aos 17 anos iniciei a faculdade de Fisioterapia, das 8 as 17 horas trabalhava como secretária em uma clínica odontológica, e de 18 as 22 horas fazia a faculdade", relembra.
Quando concluiu a faculdade, ingressou nos cursos de especialização e aos 24 anos, conseguiu abrir seu primeiro e tão sonhado Instituto de Fisioterapia e Estética.
O Instituto Bruna Marins, fundado há um pouco mais de 5 meses, ganhou na última semana um setor de reabilitação capilar idealizado durante o início da pandemia. Quem esteve presente no coquetel de inauguração, sendo super importante para o lançamento desse novo trabalho foram o representante da Truss, Rodrigo Ventura e a diretora do setor de reabilitação capilar, Flávia D’Paula.
"Resolvi colocar o tratamento capilar no Instituto quando percebi que muitos pacientes se queixavam de Alopecia. Devido ao Lockdown, a incerteza do amanhã gerou sintomas físicos e emocionais, algumas pessoas relataram manchas roxas pelo corpo, outras o aumento do estresse e a ansiedade. A Flávia sonhou esse sonho junto comigo, e eu fico muito feliz de vivenciarmos essa realidade lado a lado. A Flávia possui 20 anos de experiência, tornando esse setor fora do comum, fora do padrão dos salões de beleza da atualidade.", explica.
Passando a estudar a relação da Covid com a queda capilar, Bruna percebeu que a queda dos fios podia ser um tipo de sequela da doença. "Porém, não havia estudos publicados sobre o caso para me apoiar, então peguei vários livros e comecei a jornada da busca por essa resposta", comenta.
Após alguns meses, novos estudos sobre o caso começaram a aparecer sobre o olhar de diversos especialistas.
De acordo com pesquisadores de Universidades do México, da Suécia e dos Estados Unidos, a queda de cabelo pós-Covid está entre as 5 sequelas mais comuns, que são:
— fadiga, afetando 58% dos pacientes;
— dor de cabeça, afetando 44% dos pacientes;
— dificuldade de atenção, afetando 27% dos pacientes;
— queda excessiva dos fios, afetando 25% dos casos;
— falta de ar, afetando 24% dos pacientes.
Ou seja, a cada 4 infecções, 1 paciente sofre desse problema que também é chamado de eflúvio telógeno. Vale ressaltar que essa queixa é mais comum entre as mulheres e pacientes negros, sendo que, sua perda costuma ocorrer por volta de 2 meses depois da doença e a recuperação, entre os 3 e 4 meses.
FOTOS: Raissa Maciel/Guimarães Assessoria